quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

AUTOS DE RESISTÊNCIA PL 4471/12

MAKEDA CULTURAL COMENTA:

Estamos no meio de uma discussão sobre um assunto polêmico que é o PL 4471/12 apresentado pelo deputado Paulo Teixeira onde é importante salientarmos que ainda hoje os autos de resistência são como são lavrados em sua maioria os boletins de ocorrência onde o abordado chega a óbito, depois de uma abordagem policial. Como se dão os autos de resistência, em uma abordagem de rotina onde muitas vezes o abordado nem armado está e dessa abordagem gera uma embate ou não entre policial e cidadão este óbito ou lesão é registrado como auto de resistência onde a polícia é isenta da investigação policial, ou seja, sem recolhimentos de provas e comparecimento de perícia técnica. A intenção de acabar com autos resistência não é facilitar a vida de quem infringe a lei e sim de punir com mais rigor maus policias que não se atentam a sua conduta tirando assim a vida de cidadãos de bem em sua maioria negra. A discussão esta acalorada pois entendem que o policial deve ter autonomia e resguardo do estado para agir. Porém a questão é saber de que forma esta abordagem foi feita, por qual motivo e o que motivou o policial a lesionar ou até mesmo tirar a vida de uma pessoa. Não é viável que a polícia para agir não seja investigada sobre sua postura, temos exemplos de países onde as autuações e abordagens são feitas com câmeras nos policiais ou até mesmo em sua viatura queremos entender como isso será feito e diminuir esse genocídio que não tem precedentes legais. No Brasil é difícil a discussão pois temos uma fatia considerável da população e autoridades que acreditam que isso não é um problema que só queremos outra discussão sem necessidade, estive presente em um evento realizado na praça Roosvelt que contava com a presença de algumas autoridades como Suplicy e o próprio deputado Paulo Teixeira e de alguns movimentos como a EDUCAFRO onde pude entender e esclarecer melhor a questão e acho imprescindível para a questão do genocídio da juventude negra acabarmos com os autos de resistência, vamos acompanhar o desfecho e pesquisar mais sobre. Minha intenção aqui é trazer a tona a discussão para que cada um acompanhe e tire suas próprias conclusões não sem antes pesquisar sobre.

Hodari damaceno Alves.

ÚLTIMO 20 DE NOVEMBRO

Makeda Cultural Comenta:




Chegado mais um fim de ano e é inevitável fazermos uma reflexão (balanço) do último ano, comecemos pelo nosso dia 20 de novembro data tão representativa de luta e resistência para o povo negro. Precisamos entender a importância de participar de movimentos nesse dia como forma de protesto e mostrar que estamos atentos as questões raciais e sociais desse Brasil. Primeiro é preciso que a comunidade se organize de uma forma coesa, todos no mesmo sentido e de preferência que tenhamos pontos de encontros chaves em cada região. É preciso deixarmos os egos de lado e buscar a interação de todas as ONG`S, Projetos, Movimentos e coletivos para conseguirmos o resultado tão esperado de nossas reivindicações, quero deixar claro aqui que não pretendo com isso unificar os movimentos até por quê respeitamos as dissidências. Mas precisamos entender a necessidade de colocar pessoas na rua e ter o apoio das lideranças e artistas negros para o triunfo de uma manifestação.
 Até aqui podemos entender qual o papel das lideranças na questão agora vamos falar do indivíduo, você que no 20 de Novembro vai até a praia pega um trânsito de 3 horas e não se preocupa com qualquer problema da sua comunidade local. Tente entender o que precisamos fazer em cada reunião em cada debate,para que isso passe despercebido por sua realidade cotidiana. Vamos nos mobilizar trabalhar para um futuro melhor fazer com que nossos filhos e netos tenham realidades melhores só assim caminhamos para um futuro digno. Asé.

Hodari Damaceno Alves