sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Questão de genêro, raça e bom senso.


Esta semana nos deparamos com o que há de mais sórdido e raivoso no preconceito que são as manifestações diretas. Entendemos o racismo como obscuro a muito tempo, porém para algumas pessoas não passa de manifestações "coitadistas" de quem é preguiçoso. Taís Araújo a maior estrela negra da televisão brasileira sofrer preconceito parece o fim do mundo, mas se analisarmos nem a sua própria emissora deu importância ao assunto como no caso da "Maju"  É importante nos atentarmos ao fato de que ela é mulher, negra e famosa, os minimistas sempre tentarão fazer isso parecer um caso isolado, mas não é. Partindo do pressuposto de que o racismo é crime esses haters deveriam ficar acuados, porém conhecem e reconhecem a legislação de modo a presumir a impunidade sem pestanejar. É claro que os meus quando saem de casa com seus turbantes ou com suas coroas no estilo mais natural possível estão fadados e expostos a ridicularização da Taís, isso sabendo que o caso não terá uma repercussão positiva a ponto de inibir tais tipos de ação. Porém dentre esses pensamentos de que a impunidade reinará mais uma vez queremos parabenizar a postura da atriz mesmo não tendo o apoio de sua emissora, e deixando claro que não somos pessimistas e sim realistas, enquanto acharmos que a bandeira do preconceito não precisa ser erguida no mais alto mastro de nossa sociedade conservadora, machista e opressora estaremos alimentando a ideia de que é normal hostilizar, rechaçar, humilhar o diferente. Qual o problema de entender que o diferente é normal? que a diversidade faz parte do cotidiano. Mas sabemos qual o plano deles, porém enquanto respirarmos, enquanto dentro desse peito bater esse coração que bombeia sangue para nossas veias aguardem reações mais enérgicas. Sabemos das deficiências de nosso povo e estamos combatendo a todas como muita veemência, para que possamos discutir e minimizar ações como essa de modo a erradica-las só assim poderemos nos sentir. Lindos, integrados e cidadãos não isolados em uma realidade sem perpectiva.