sábado, 4 de julho de 2015





Netflix exibe filme de Liz Garbus sobre a vida de Nina Simone
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"'What happened, miss Simone?" conta a história da pianista clássica que o racismo transformou em cantorana Simone em show realizado na Argélia, em julho de 1969. Foto: Eleonore Bakhtaze
Nina Simone influenciou gente de todo o espectro musical: de Bono a John Lennon, de Kanye West a Antony and the Johnsons, passando por Christina Aguilera. Ainda assim, segundo sua única filha, Lisa Simone Kelly, ela morreu sozinha, em 2003, aos 70 anos, sem saber o quanto era amada. “Isso é uma tragédia”, diz Kelly. Ela quis traçar um retrato mais fiel da complexa personalidade de sua mãe com o documentário What happened, miss Simone?, dirigido por Liz Garbus, que estreia nesta sexta-feira na Netflix, depois de ser exibido em festivais em diversos países.
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Lisa Simone Kelly deixa claro que a relação com a mãe nem sempre foi das mais fáceis. “Mas ela merece ter sua história verdadeira contada por causa de sua jornada, sua música, seus sacrifícios, sua mensagem, as contribuições maravilhosas que deu a nosso povo. Era importante haver algo para educar e inspirar as massas”, explica. Um dos pontos essenciais era ressaltar como Nina Simone, nascida Eunice Kathleen Waymon em Tryon, Carolina do Norte, em 1933, sempre sonhou ser pianista clássica – a primeira pianista clássica americana negra. Queria estudar no Curtis Institute, na Filadélfia, mas foi rejeitada, o que sempre considerou um caso de racismo.